O ABAP suga
Ora bem, este é o primeiro artigo do Abapinho em que o título se sente um bocado perdido na tradução. Mas mesmo tendo consciência de que não é semanticamente são, penso ser o único título à altura do que aqui vos apresento.
Ora bem, este é o primeiro artigo do Abapinho em que o título se sente um bocado perdido na tradução. Mas mesmo tendo consciência de que não é semanticamente são, penso ser o único título à altura do que aqui vos apresento.
As classes de excepção permitem declarar múltiplos textos que descrevem os diferentes erros possíveis que elas podem representar.
Há no entanto uma opção para a associar a uma classe de mensagens (SE91). Isto permite que, em vez de os textos serem definidos directamente ali na classe de excepção, sejam antes definidos como clássicas mensagens da SE91. E tem vantagens.
Sabes a diferença entre um mistério e um enigma? Num enigma sabe-se que há uma solução mas esta não é conhecida; já num mistério, não se sabe se haverá solução.
Concordas com isto? 5 * 3 / 10 = ( 5 * 3 ) / 10 = 5 * ( 3 / 10 ) = 1.5
Se não concordas, devias concordar porque é um facto matemático.
Mas vamos lá fazer umas experiências.
No editor ABAP selecciona uma palavra e faz CTRL-C. Depois selecciona outra palavra e faz novamente CTRL-C. Depois outra e outra. Copiaste várias vezes palavras para o clipboard. Diz a experiência e o senso comum que agora, se fizeres CTRL-V só vais poder usar a última palavra que para lá copiaste.
Mas não é bem assim. Talvez não saibas mas o editor de ABAP tem boa memória.
A transacção SCMP permite comparar o conteúdo de uma tabela entre dois sistemas. Muito útil, principalmente para tabelas de parameterização. É muito simples de usar. Permite fazer uma pré-selecção dos registos bem como dos campos a comparar. Permite também mostrar apenas as diferenças, o que é conveniente para tabelas com muitos dados. E acho que não é preciso explicar mais. Ite et videte. Esta dica apareceu recentemente no ex-blog SAPtricks e é tão útil que vo-la ofereço aqui também, caso não a tenham lá visto já.
Embora já use ABAP desde 1998, todas as semanas aprendo novas funcionalidades ou opções ou mesmo novos comandos. Parece mentira. Hoje partilho uma pequena opção do SQL que descobri recentemente: SELECT * FROM T001 INTO TABLE T_T001 ORDER BY PRIMARY KEY. O SELECT e o FROM e o INTO e o TABLE e mesmo o ORDER BY já os conheço há muito tempo. Só não conhecia é o PRIMARY KEY.
Bonecada fica sempre bem num relatório. Num SAPGui que é um tédio azulado, quanto mais cores e bonecos melhor. O Luís Rocha mostrou-me uma função muito conveniente para atafulhar um relatório com ícones.
Esta dica é simples e rápida mas aposto 200$482 em como poucos a sabem.
Quando, num método de uma classe, crias um parâmetro de retorno que é um TABLE TYPE baseado num tipo declarado na própria classe, às vezes aparece um erro que diz:
“Os parâmetros RETURNING devem ser completamente tipificados.”
Um amigo de um amigo de um amigo disse que um amigo dele conhecia um amigo que, num bar de alterne ali nas docas, lhe explicou como roubar os dados a uma SALV.
Todo os funcional, até o mais funcional dos funcionais, sabe que para começar a depurar (vá, a fazer debug a) um programa ABAP se usa o comando /H. Mas raro será o programador, mesmo o mais programador dos programadores, que saberá para que serve o comando /HS.
As expressões regulares já existem há que tempos. Mas ainda são muito pouco conhecidas e ainda menos usadas. São uma espécie de linguagem descritiva que permite efectuar pesquisas e substituições muito sofisticadas em cadeias alfa-numéricas.
Este artigo é um dois em um. Ou seja, vais aprender duas coisas de uma só vez.
Mas prepara-te, o que vais aprender é dinamite e, nas mãos erradas, pode fazer implodir o teu universo.
Primeiro vais aprender a ir ler conteúdo à net. E logo a seguir, assumindo que esse conteúdo é código ABAP, aprendes de rajada a executá-lo.
A dica de hoje não é uma dica. É um conselho.
Criada uma tabela, depois crias as suas vistas de manutenção. As vistas de manutenção vivem dentro de um grupo de funções. Grupo de funções esse que te é pedido aquando da criação delas. Porque afinal aquilo não passa de um conjunto de código gerado, sendo que a maior parte são ainda assim includes standard. Montes deles.
Apresento-te o problema: há quem crie funções Z suas e as coloque em grupos de função que contêm vistas de manutenção. É verdade. Há quem o faça.